domingo, 19 de abril de 2009

Omulu/S.lazaro




Omolu o grande orixá da morte que pode evita-la quando bem entender é chamado tambem de Xapanan ou Omulu Orogbo

Na África, é considerado o Deus da morte, se não é aquele que faz a transição do espírito que desencarnou é o responsável pela morte dos enfermos. Em época de varias mortes com a varíola, foi responsabilizado pela morte de milhões de pessoas, sendo conhecido como o Deus da Varíola


Candomblé
Muitas vezes confundido com o Orixá
Obaluayê, tanto que, no Brasil, muitas casas de santo cultuam Obaluayê e Omolu como um só orixá, Omolu é, no entanto, um orixá que se aproxima de Obaluayê, mas possui uma identidade própria.

Omolu - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil
Mas assim como Omolu pode trazer a doença, ele também a leva. Os devotos lhe atribuem curas milagrosas, realizando oferendas de pipocas, o deburu ou doburu, em sua homenagem ou jogando-as sobre o doente como descarrego.
Em algumas casas de santo, as pipocas são estouradas em panelas com areia da praia aquecida, lembrando a relação desse orixá, chamado respeitosamente de Tatá Omolu, com
Iemanjá. Afinal, conta uma lenda que Omolu, muito doente, foi curado à beira-mar pela água salina, tendo Iemanjá o tomado como filho adotivo. Por isso, também são realizadas oferendas a Omolu nas areias das praias do litoral brasileiro. Vestido com palha-da-costa e com contas nas cores vermelha, preta e branca, Omolu dança o opanijé, dança ritual marcada pelo ritmo lento com pausas, enquanto segura em suas mãos o xaxará, instrumento ritual também feito de palha-da-costa e recoberto de búzios. Em alguns momentos da dança, Omolu espanta os eguns, os espíritos dos mortos, com movimentos rituais.
Omolu também possui relação com
Iansã, em especial Oyá Igbalé, qualidade de Iansã que costuma dançar na ponta dos pés e direciona os eguns para o reino de Omolu.
Junto a
Nanã Buruku e Oxumaré, forma a família de orixás dahomeana, costuma ser reverenciado às segundas-feiras e sincretizado com os santos católicos São Lázaro e São Bento de Núrsia, patrono da boa morte.
No sul, sudeste e centro-oeste do Brasil, em especial na
Umbanda é sincretizado com São Roque.
No município de
Cachoeira (Bahia), Omolu é cultuado pela Irmandade da Boa Morte que faz a lavagem da Igreja de São Lázaro.

Omolu na Umbanda

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Para alguns umbandistas, Omolu é considerado a esquerda de Obaluayê, daí a proximidade entre os dois. Porém, ele também se aproxima de Obaluayê por ser invocado, assim como esse último, para a cura de doenças, especialmente as contagiosas e aquelas que podem levar o doente à morte. Nesse sentido, recebe o título de Senhor da Varíola, doença contagiosa que dizimou milhões de pessoas até a descoberta de uma vacina e posterior erradicação.
Omulu, dentro de uma nova visão
espiritual umbandista, é o Orixá da energia cósmica que ao penetrar em nossa atmosfera recaí sobre diversos habitats, como Oxum e as águas doces, etc. Ele é um dos sete orixás (puros) tendo como desdobramento o orixá Nanã. Ele vive na Calunga pequena (cemitério), aí se dando a concentração maior de sua energia (positiva ou negativa). Seus sensitivos, ao manifestarem a presença de Omolu, curvam seu corpo a terra, ficando o mais perto possível dela. Representa também a grande transformação do ser, ter que morrer para o pequeno e renascer para o grande, sem precisar deixar a matéria (morte). Suas cores na Umbanda são o preto x amarelo ou branco x preto (mais relacionado aos pretos-velhos).
Sua imantação compõe-se de
deburu (pipocas feitas na areia), mamão, arroz. Flor: monsenhor amarelo; essência: cravo ou menta.
Por sua relação com a morte, é reverenciado no cemitério ou campo santo e extremamente temido. Esta é uma visão umbandista sem preconceitos ou tabus.


Xapanã no Batuque

Xapanã no Batuque, é o Orixá da varíola e de todas as doenças contagiosas, senhor da saúde e das doenças, pois tanto pode produzir as doenças como curá-las.
Xapanã, embora seja Rei de Jejê, é muito cultuado na nação Ijexá; trabalha nos matos e cemitérios, xapanã é associado a morte; fuma cachimbo; é o dono da vassoura, com que varre os males dos nossos caminhos, é o legitimo dono da limpeza. Na maioria dos trabalhos de religião que envolva limpezas sempre Xapanã é reverenciado.


Em Cuba é sincretizado no santo catolico S.lazaro, muito venerado em cuba.


S.Lazaro está presente em todas as cerimonias da religião pois em Cuba os tratamentos medicos são muito caros e portanto há que criar um laço familiar com o orisha, para que nos traga saude e bem estar e livre de doenças venerias.



P.S Respeito todas os ideais, e ideias mesmo que por vezes esses mesmos ideais ou dogmas não coincidam com a informação que eu a aprendi e adquiri...



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